Afinal, O Que É Meditação?

A Meditação Zen budista, aliada a técnicas milenares de controle mental, possibilita a energização do corpo e do espírito, proporcionando aprimoramento substancial na qualidade de vida, através da harmonia, auto controle.

A meditação não é originária de um povo ou região, desenvolvendo-se em várias culturas diferentes e recebendo vários nomes. Floresceu no Egito (de onde se tem o mais antigo relato), na Índia, entre o povo Maia, etc. Apesar da frequente associação com questões espirituais, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso.

As práticas de meditação, tão divulgadas no mundo contemporâneo, têm origem nas técnicas milenares preservadas pelas diversas culturas tradicionais do oriente, onde, em suas filosofias religiosas, são uma prática típica, como, por exemplo, no bramanismo, no budismo, no tantra ou no jainismo, bem como nas artes marciais, como o i-chuan e o tai chi chuan.

Comumente, a meditação é vista como um estado que ultrapassa o intelecto, onde a mente pode ser posta em silêncio, ou ter seu caos interior contemplado como caminho para a auto compreensão, o que é mais comum em meditações tipicamente budistas. Meditar tem origem em ‘volta ao centro’ (“meio”, portanto “meditar”).

A definição de meditação pode variar de acordo com o contexto em que se encontra, variando de qual religião tem origem ou se é usada de maneira secular. Algumas distintas definições que normalmente são usadas para meditação são:

  • Um estado que é vivenciado quando a mente se torna vazia e sem pensamentos;
  • Prática de focar a mente em um único objeto (por exemplo: em uma estátua religiosa, na própria respiração, em um mantra);
  • Uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto;
  • Contemplação da realidade e seus aspectos (como a impermanência, para os Budistas);
  • Desenvolvimento de uma determinada qualidade mental, como energia, concentração, plena atenção, bondade, etc. (mais comum em meditações budistas);
  • Ainda que algumas definições de ‘meditação’, usadas por diferentes religiões, pareçam bem diferentes e até mesmo contraditórias, todas elas apontam para uma realidade interior mais profunda e o desenvolvimento/compreensão desta realidade.

A meditação pode ser praticada por diversos motivos: desde o simples relaxamento até a busca pelo nirvana. Muitos praticantes da meditação têm relatado melhora na concentração, consciência, auto disciplina e equanimidade. No sentido da Sintonia da Mente, a meditação permite um aumento do conhecimento próprio de si mesmo, permitindo enxergar os aspectos internos de nossa própria personalidade, qualidades, defeitos e virtudes. Através da meditação, aumentamos nosso campo eletromagnético natural ao ponto de conseguirmos realizar alterações em nosso cérebro e sistema nervoso, além de aprimorar o sistema imunológico, diminuindo e prevenindo o surgimento de doenças. O hábito da meditação proporciona uma maior oxigenação do sangue, aprimorando substancialmente as faculdades mentais e, também, todo o sistema nervoso.

Pessoas que passam muito tempo expostas a situações de desgaste emocional e estresse, tendem a desenvolver um grande número de doenças que muitas vezes podem ser evitadas através da aplicação da meditação para controle emocional, relaxamento, harmonia e paz de espírito. Certas técnicas de meditação focalizada podem até mesmo proporcionar a ressignificação de traumas, livrando a pessoa de sofrimentos e angústias. É comum, durante estados meditativos específicos, encontrarmos soluções criativas para problemas aparentemente insolúveis, ou diminuir a tensão de uma situação impossível possibilitando lidar com ela de forma mais tranquila e amena.

A prática contínua da meditação, a longo prazo, condiciona o cérebro a um estado de harmonia, dando a ele a capacidade de acionar tais estados meditativos inconscientemente. É como se o cérebro ligasse o “ar condicionado”, automaticamente, sempre que a temperatura ficasse alta demais. Isso possibilita à mente uma proteção maior contra danos cognitivos que possam causar problemas emocionais e de autoestima.

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